Com base no compromisso anterior “Organon FP2030”, a empresa anuncia US $ 30 milhões em novo financiamento para abastecer a ação global e as soluções voltadas para a comunidade, necessárias para 121 milhões de mulheres e meninas que passam por gestações não planejadas a cada ano

São Paulo, SP – A Organon, empresa global de saúde focada em melhorar a saúde da mulher, anunciou hoje o lançamento de uma nova iniciativa global, “Her Plan is Her Power” (“O plano dela é o seu Poder, em tradução livre), para acelerar o progresso no enfrentamento da crise de saúde pública da gravidez não planejada. Anualmente, estima-se que quase 50% das gestações (aproximadamente 121 milhões) em todo o mundo não sejam planejadas, levando a riscos de saúde e oportunidades reduzidas de educação e emprego para mães e filhos – desafios que podem se estender por gerações.

Gestações não planejadas são, em parte, causadas pela falta de acesso a informações e serviços contraceptivos. Globalmente, das 257 milhões de mulheres que desejam evitar a gravidez, quase 67% não usam nenhum método contraceptivo. Em resposta, o esforço plurianual da Organon (2023-2025) se baseia na programação anterior lançada em 2022 por meio da plataforma ESG “Her Promise”. Essa nova iniciativa inclui um portfólio de programas, colaborações e investimentos projetados para fornecer soluções de saúde pública, abordar desigualdades e acelerar o progresso para ajudar a garantir que as mulheres tenham o poder de planejar seu futuro.

Com um investimento de US$ 30 milhões, “Her Plan is Her Power” visa abordar e superar lacunas e barreiras para reduzir gestações não planejadas e capacitar mulheres e meninas quando se trata de sua saúde sexual e reprodutiva. Baseia-se nas iniciativas existentes da empresa, com novos fundos para apoiar:

• Uma colaboração planejada em três frentes com o UNFPA, a agência de saúde sexual e reprodutiva das Nações Unidas, para ajudar a reduzir gestações não planejadas com foco em inovação, acesso e educação, financiamento e sustentabilidade. Os projetos iniciais apoiam o UNFPA Equalizer Accelerator Fund, por meio do estabelecimento de um desafio de inovação para capacitar os jovens, aumentando o acesso a financiamento e treinamento para permitir inovações em informações, serviços e produtos de saúde sexual e reprodutiva; aprimorar uma solução digital de conhecimento de saúde sexual e reprodutiva com recursos éticos de inteligência artificial para fornecer informações e análises aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do atendimento em ambientes com poucos recursos; e apoio à Equity 2030 Alliance para acelerar ações para normalizar a equidade de gênero em ciência e tecnologia com foco em saúde sexual e reprodutiva e soluções voltadas para mulheres.

• Lançamento inaugural de um programa de Subsídios Globais que fornece recursos para organizações que trabalham em comunidades para criar uma resposta local e capacitar as pessoas quando se trata de reduzir gestações não planejadas e assumir o controle de sua saúde reprodutiva. O primeiro grupo de beneficiários inclui organizações em 13 países, incluindo República Dominicana, República da Coreia do Sul, Alemanha e Tailândia.

• Novos financiamentos e doações de produtos para ajudar a melhorar o acesso e os resultados relacionados à gravidez não planejada em comunidades selecionadas nos EUA. O planejamento inicial de parceria com ONGs inclui Direct Relief e Power to Decide, com outras organizações e comunidades baseadas nos EUA a serem anunciadas ainda este ano.

“Capacitar as mulheres com amplo acesso a contraceptivos e educação é um fator fundamental para a equidade e para ajudar as mulheres a decidir quando – e se – elas decidem começar uma família”, disse Kevin Ali, CEO da Organon. “A Organon tem o orgulho de lançar ‘Her Plan is Her Power’ e trabalhar com outras pessoas para focar nossos recursos e direcionar respostas para ajudar a garantir que todas as mulheres e meninas possam planejar seu futuro.”

Este anúncio ocorre no Dia Internacional da Mulher e à margem da 67ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher, para aumentar a conscientização e estimular a ação, porque neste ambiente complexo, nunca houve um momento mais crítico para se posicionar – e agir – com ela.

“O UNFPA está muito entusiasmado por trabalhar com a Organon para promover a saúde sexual e reprodutiva, os direitos e as escolhas”, disse Ian McFarlane, Diretor da Divisão de Comunicações e Parcerias Estratégicas do UNFPA. “O número impressionante de gestações indesejadas que ocorrem globalmente a cada ano – quase metade de todas as gestações – requer o poder da colaboração público-privada. Esperamos continuar a desenvolver nossos esforços para ajudar a melhorar a vida de mulheres e meninas em todo o mundo”.

A Organon está trabalhando para garantir que todas as mulheres e meninas alcancem todo o potencial de suas promessas por meio de uma saúde melhor. Em 2022, a Organon assumiu o compromisso de ajudar a prevenir 120 milhões de gestações não planejadas nos países menos desenvolvidos do mundo até 2030 como parte do FP2030. Por meio de “Her Plan is Her Power”, a empresa acelerará ainda mais o progresso em direção a esse objetivo, trabalhando com organizações globais e locais em todas as geografias, com foco em inovação, educação, acesso e defesa.

Na Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, especialista fala sobre os danos emocionais da gestação nesta fase

No Brasil, desde 2019 o número de adolescentes que se tornaram mãe diminuiu cerca de 18%, de acordo com levantamento do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do Governo Federal. Apesar da queda, 380 mil nascimentos de filhos de meninas de até 19 anos, em 2020, correspondem a 14% de todos os partos no Brasil1. A Dra Talita Poli Biason, diretora médica associada da área de Saúde Feminina da Organon, lembra que, além dos problemas de saúde pública, as consequências psicológicas que uma gestação na adolescência pode causar também é motivo de preocupação.

“A adolescência é a fase de transição da infância para a vida adulta, um período repleto de transformações físicas e psíquicas, que passa por questões que são de extrema importância para formação da individualidade, como a busca por independência psicológica dos pais e pela própria identidade. Uma gestação nesse momento reduz a possibilidade de uma adolescente passar plenamente por essa etapa da vida. Ter que lidar ao mesmo tempo com adolescência, com as questões que são inerentes a ela, e com maternidade é um desgaste psicológico bastante complexo”, explica a hebiatra, acrescentando que pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência vai de 10 a 19 anos e que as consequências emocionais são mais intensas quando a gravidez ocorre até os 14 anos.

De acordo com a especialista, é imprescindível que a gestante adolescente tenha acompanhamento psicológico durante a sua gravidez para que ela consiga lidar bem com esta fase e não passe por dificuldades de adaptação social, que pode ocasionar um isolamento espontâneo dos amigos por vergonha de ser a única grávida entre eles, ou problemas mais graves como ansiedade e depressão. “Se esta menina não tiver ferramentas que a ajudem a minimizar as consequências desta gravidez não planejada, isso poderá influenciar na relação dela com a criança, na decisão de querer ter outro filho no futuro e até de carregar a depressão para a vida adulta”, afirma Talita Poli

Além dos danos emocionais, há também os riscos para a saúde. De acordo com a OMS, adolescentes grávidas de 10 a 19 anos enfrentam mais riscos de eclampsia, endometrite puerperal e infecções sistêmicas do que mulheres de 20 a 24 anos. A entidade ainda revela que as complicações na gestação e no parto são a principal causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos em todo o mundo.

Para combater essas estatísticas, Talita acredita que um modo eficiente é o compartilhamento de informação qualificada. “É papel de todos nós orientar as meninas adequadamente, falando profundamente sobre as opções de métodos contraceptivos. Não adianta acharmos que elas estarão informadas por conta de um cartaz na parede. A informação tem que estar disponível em todos os canais que os adolescentes acessam e ser discutida de forma ampla e profunda”, conclui.

Referência:

  1. Ministério da Saúde – Secretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de Análise da Situação de Saúde (MS/SVS/DASIS) – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinasc/cnv/nvuf.def.

Especialista da Organon esclarece as principais dúvidas sobre este medicamento, utilizado para o tratamento de doenças crônicas

Consolidado nos Estados Unidos e Europa, o mercado de biossimilares se expande no Brasil. Aos poucos, embora pequena parcela da população esteja familiarizada com o termo, este tipo de medicamento se torna realidade no país. Disponíveis no Brasil desde 2016, os biossimilares são desenvolvidos tendo como referência fármacos originadores cuja patente expirou. Por conta disso, costumam ser confundidos com os medicamentos genéricos. Mas as diferenças são grandes.

Os genéricos vêm de uma síntese química e são idênticos ao produto originador, já os biossimilares são medicamentos biológicos, estruturalmente muito mais complexos, que podem apresentar variação em relação ao seu medicamento de referência. Isso acontece porque eles são desenvolvidos a partir de células vivas modificadas geneticamente. Porém, mesmo não sendo uma cópia fiel do produto originador, eles possuem a mesma capacidade de estimular respostas imunológicas no organismo.

Para assegurar que a qualidade, eficácia e segurança do biossimilar é equivalente ao medicamento de referência, é feita uma avaliação rigorosa durante todo o processo de produção e controle de qualidade. No Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quem aprova a comercialização das novas marcas, que, para tal, exige entre os documentos, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 55, de 16 de dezembro de 2010, estudos clínicos de equivalência aos originadores.

Para elucidar algumas dúvidas sobre os biossimilares, o gerente de marketing da Organon, João Cesar Cruz, profissional com cerca de 30 anos de experiência em empresas farmacêuticas nacionais e multinacionais, explicou o que é mito e verdade acerca desses medicamentos. Confira.

1.    Medicamentos genéricos e biossimilares são a mesma coisa. 

Mito. Ao contrário dos genéricos, os biossimilares não são idênticos aos medicamentos de referência. Importante dizer que embora não sejam idênticos ao referência, os biossimilares são desenvolvidos de modo que apresentem qualidade, eficácia e segurança equivalentes a eles. Apesar das pequenas diferenças analíticas e funcionais, são altamente semelhantes ao produto de referência nos componentes clinicamente inativos. E isso é comprovado por meio de estudos clínicos.  Já os genéricos não precisam ser avaliados em ensaios clínicos para aprovação regulatória.

Os biossimilares são produtos biológicos estruturalmente muito mais complexos que os genéricos produzidos a partir de organismos/ células vivas.  Eles são desenvolvidos tendo como referência produtos originais cuja patente expirou e podem apresentar diferenças quando comparados ao seu produto referência. Todos os medicamentos biológicos, sejam de referência ou biossimilares, são produzidos a partir de organismos vivos. Portanto, como resultado disso e do complexo processo de fabricação, eles têm um certo grau de variabilidade inerente – não há dois lotes absolutamente idênticos.

2.    Os biossimilares têm um custo inferior, pois não têm a mesma eficácia. 

Mito. Os biossimilares tem, de fato, um custo inferior ao seu medicamento de referência e são desenvolvidos para funcionar no organismo da mesma maneira que o produto originador, garantindo a mesma segurança, pureza e eficácia. Para isso, passam por rigorosos testes antes de chegar ao mercado, além de ter a aprovação da Anvisa. O que permite que os biossimilares tenham um custo inferior em relação ao referência, é seu processo de desenvolvimento. O objetivo de quem desenvolve um medicamento biológico referência é demonstrar segurança e eficácia por meio de estudos clínicos complexos, que são extremamente custosos. Já o medicamento biossimilar é desenvolvido sob a prática do exercício de similaridade que compreende a “totalidade de evidências”. Essa totalidade de evidências engloba: estudos analíticos para confirmar correspondência estrutural e funcional, estudos não clínicos de farmacocinética e farmacodinâmica e estudo clínico fase III para comprovar segurança e eficácia. O esforço no desenvolvimento do biossimilar é dedicado à etapa analítica, enquanto para o originador a etapa mais extensa é a dos estudos clínicos, que também é a etapa mais custosa do desenvolvimento de um medicamento.

3.    Os biossimilares são indicados para doenças mais complexas. 

Verdade. Assim como os medicamentos biológicos originadores, os biossimilares são prescritos para doenças crônicas, como câncer, artrite reumatoide e doenças autoimunes, como esclerose múltipla, doença de crohn e psoríase. Eles representam uma oportunidade acessível e eficiente para milhões de pacientes. 

4.    Os biossimilares não precisam passar por testes antes de serem liberados para o uso. 

Mito. Os biossimilares passam por várias etapas de desenvolvimento e aprovações regulatórias até serem comercializados. A aprovação do biossimilar inclui exigências complexas, que demanda mais tempo e investimentos quando comparada ao processo de aprovação do medicamento genérico. Eles passam por estudos robustos de comparabilidade, estudos clínicos e de controle de qualidade. Um biossimilar pode levar até oito anos para ser desenvolvido. Para aprovar o registro de um biossimilar no Brasil, a Anvisa exige a apresentação de estudos comparativos entre o biofármaco similar e o produto de referência e, somente com o mesmo desfecho clínico, ele será aprovado. 

5.    Todos os medicamentos biológicos de referência já possuem um biossimilar. 

Mito. Os laboratórios podem comercializar biossimilares apenas dos medicamentos biológicos que tiveram a queda da patente.

6.    É possível trocar um medicamento biológico de referência por um biossimilar sem prescrição médica. 

Mito. A Anvisa outorga a autonomia decisória ao profissional médico, mas no âmbito público estendeu essa competência ao Ministério da Saúde, conforme Nota de Esclarecimento n.º 03/2017/ Gerência de Avaliação de Produtos Biológicos/Gerência-Geral de Medicamentos (GPBIO/GGMED)/Anvisa.

7.    Os biossimilares são um grande aliado para o tratamento do câncer de mama. 

Verdade. A produção e comercialização dos medicamentos biológicos promoveram um avanço nos tratamentos oncológicos e uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. Porém, possuem um custo muito alto, devido à complexidade das pesquisas de uma nova molécula e da produção deste tipo de medicamento. Por isso, quando as patentes desses medicamentos expiraram, algumas indústrias farmacêuticas se empenharam no desenvolvimento do que chamamos de biossimilares – uma alternativa que possibilitou maior acesso ao tratamento porque diminuiu os custos para os sistemas de saúde.

8.    Os biossimilares representam uma redução de custos para o SUS. 

Verdade. Um produto biossimilar custa de 30% a 70% do valor do originador. Essa economia de gastos não só contribui para a sustentabilidade do sistema como amplia o acesso a medicamentos para doenças crônicas no Brasil, permitindo que os pacientes prossigam com seus tratamentos de qualidade e eficiência sem se preocupar com a questão econômica.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Acordo reforça o foco contínuo da Organon na busca de novas soluções em áreas de alta necessidade da saúde da mulher

A Organon, empresa global de saúde feminina, anunciou um investimento estratégico na Claria Medical, Inc., uma empresa privada americana que desenvolve um dispositivo médico experimental, que está sendo estudado para uso durante o procedimento minimamente invasivo de histerectomia laparoscópica. O acordo também concede à Organon a opção de adquirir a Claria Medical.

“A histerectomia é uma das cirurgias mais realizadas por mulheres,[1] por isso é fundamental investir em novas tecnologias com o objetivo de fornecer procedimentos mais seguros, simples e rápidos”, disse Kevin Ali, CEO da Organon. “Colaborações como nosso contrato com a Claria Medical são parte integrante de nossa abordagem de desenvolvimento de negócios. Procuramos em todo o horizonte possíveis soluções – sejam medicamentos, dispositivos ou outras tecnologias – que possam melhorar a saúde das mulheres. Este acordo se baseia em nossa experiência em dispositivos e se alinha com nosso foco no avanço de inovações urgentemente necessárias”.

No Brasil, a cirurgia de remoção do útero também é praticada com elevada frequência. De acordo com dados do DataSUS, entre janeiro 2010 e dezembro de 2014 foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde cerca de 430 mil de histerectomias no país.[2]

O dispositivo experimental inicial da Claria, o Claria System, usa um sistema inteligente de contenção e extração uterina que visa melhorar o procedimento de histerectomia para pacientes e médicos. O dispositivo foi selecionado para inclusão no Safer Technologies Program (STeP) da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, que é um programa de cooperação destinado a ajudar a reduzir o tempo necessário para obter autorização de comercialização para dispositivos qualificados.

Alexey Salamini, CEO da Claria Medical, comentou: “Nossa equipe está entusiasmada em entrar neste acordo estratégico com a Organon, que traz amplo conhecimento em saúde feminina. O investimento da Organon reforça o potencial de nossa tecnologia para ajudar a melhorar os resultados para as mulheres. Esperamos continuar nosso programa clínico para o Claria System e obter autorização da Food and Drug Administration dos EUA.”

Segundo os termos do contrato, a Organon pagará US$ 8 milhões como adiantamento e terá a opção de adquirir a Claria Medical por termos pré-definidos. O pagamento inicial de US$ 8 milhões será classificado como uma despesa de pesquisa e desenvolvimento em processo em 2023.

Referência:

[1] Jacoby VL, Fujimoto VY, Giudice LC, Kuppermann M, Washington AE. Racial and ethnic disparities in benign gynecologic conditions and associated surgeries (Disparidades raciais e étnicas em condições ginecológicas benignas e cirurgias associadas). Am J Obstet Gynecol. 2010 Jun;202(6):514-21. doi: 10.1016/j.ajog.2010.02.039.

[2] Augusto KL, Brilhante AVM, Modesto GCD et al. Costs and mortality rates of surgical approaches to hysterectomy in Brazil. Rev. saúde pública [Internet]. 2018Feb.26; 520:25. Available from: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/143850.  [acessado em 9 Jan 2023].

Sobre Claria Medical

A Claria Medical é apaixonada por desenvolver os melhores tratamentos da categoria para atender às necessidades não atendidas na saúde da mulher. A Claria é uma startup de dispositivos médicos pré-comerciais que desenvolve ferramentas cirúrgicas minimamente invasivas. As primeiras realizações resultaram em uma “Designação de Tecnologias Mais Seguras” da Food and Drug Administration dos EUA. Além do financiamento privado, a Claria Medical recebeu bolsas de prestígio da National Science Foundation e do National Institute of Health para desenvolver produtos para melhorar a histerectomia, miomectomia e outros procedimentos cirúrgicos.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.

Especialista da Organon aponta os fatores que merecem atenção

Apesar de ser uma condição natural da mulher e de pessoas com útero que se encontram na fase reprodutiva, a menstruação é muitas vezes acompanhada por dúvidas e incômodos. Parte desse desconforto está ligado ao sangramento menstrual. Afinal, como saber se a intensidade do fluxo é normal ou não?

De acordo com a diretora médica associada da área de Saúde Feminina da Organon, Talita Poli Biason, não existe uma resposta padronizada para esta pergunta, já que cada mulher é única, mas é preciso prestar atenção a algumas situações. “O fluxo menstrual depende de vários fatores: questões genéticas, ambientais, nutricionais, além da faixa-etária. Ou seja, ele varia em cada pessoa e em cada fase da vida dela. Nos primeiros dois anos, por exemplo, o comportamento deste ciclo menstrual é completamente diferente de qualquer outro momento que ela vai ter na vida”, explica.

Fatores como estresse, doenças, ganho de peso ou emagrecimento repentino, também podem provocar alterações no fluxo menstrual.  Segundo a médica, em geral, os ciclos devem ter intervalos entre 21 e 40 dias, sendo que a média corresponde a 24 e 35 dias de intervalo. E o período menstrual, normalmente, tem a duração de 2 a 7 dias.  “Alterações em um desses dois parâmetros é que vão fazer o ginecologista investigar a causa do problema. Além disso, a mulher tem que se sentir bem. Se sentir dor ou fraqueza, é importante procurar o médico”, explica a especialista, acrescentando que a perda sanguínea por ciclo é de 5 a 80ml.

Uso de método contraceptivo hormonal e a influência no fluxo

A médica ainda lembra que a utilização de um método contraceptivo hormonal é mais um fator que vai influenciar no sangramento menstrual. E, mais uma vez, cada pessoa vai responder de forma diferente a esses hormônios que não são produzidos pelo próprio corpo. “Há métodos que costumam diminuir o fluxo, mas não acontece com 100% das mulheres. Pode ser até que, para algumas, esse fluxo aumente”, afirma.

Segundo a especialista, é importante ressaltar que mesmo se o efeito do sangramento estiver sendo o oposto do esperado, não significa que o método hormonal não esteja sendo eficaz. “Se a pessoa estiver usando o contraceptivo corretamente, não é necessário se preocupar com a alteração do ciclo”, diz. Um alerta que a médica faz é para ter cuidado com o uso de medicamentos concomitantes que podem diminuir a ação do contraceptivo hormonal. “É preciso sempre consultar a bula do produto e perguntar ao seu médico para se precaver de qualquer ocorrência”, avisa.

A troca de método contraceptivo é mais uma questão que pode provocar alteração no ciclo menstrual. De acordo com Talita, em geral o período para se adaptar ao novo método pode levar de 3 a 6 meses. “Esse período para ajuste vai depender de cada mulher e do tipo de contraceptivo para o qual ela está migrando”.

A médica ressalta que a função dos hormônios que não são produzidos pelo corpo feminino é ajudar a mulher ou pessoa com útero a ter autonomia do seu próprio corpo, permitindo que ela escolha o momento de engravidar ou de não engravidar. “Os métodos hormonais – e também outras formas de contracepção – são excelentes aliados para a liberdade da mulher”, finaliza.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.

Em conformidade com a Resolução-RDC nº 18/2014 de 4 de abril de 2014 estabelecida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Organon Farmacêutica Ltda. informa que os medicamentos AVIANT comprimidos e xarope (desloratadina) e AVIANT EFE (desloratadina; sulfato de pseudoefedrina) passarão por um desabastecimento temporário por decisão comercial. Ressaltamos que existem outras opções terapêuticas no mercado. Informações adicionais podem ser esclarecidas através da Central de Atendimento do nosso parceiro comercial Supera: 0800 708 1818 ou supera.atende@superarx.com.br.

Mortalidade materna, endometriose, menopausa contracepção para população LGBTQIAP+ foram alguns dos assuntos discutidos no evento

Trezentos médicos de diversas regiões do Brasil estiveram reunidos em São Paulo, nos dias 28 e 29 de outubro, para participar do 1º Fórum de Saúde Feminina da Organon – farmacêutica focada em Saúde da Mulher. Durante o evento, eles puderam assistir a aulas, mesas redondas, painéis e palestras sobre questões que afetam a saúde reprodutiva e sexual de milhares de mulheres, meninas e pessoas com útero em diferentes etapas de suas vidas. 

A abertura do Fórum de saúde feminina ficou a cargo de Ricardo Lourenço, CEO da Organon no Brasil, que apresentou a empresa, seu propósito e atuação. “Nós somos líderes em saúde da mulher. A Organon é uma empresa que se posiciona como dedicada efetivamente à saúde feminina, com a visão de criar um dia a dia melhor e mais saudável para todas as mulheres. A nossa missão é desenvolver soluções direcionadas para as necessidades não atendidas da saúde da mulher. Esse é o nosso foco principal e o nosso maior investimento”, afirma Lourenço.

Em seguida o Diretor Médico da companhia, Luiz Lucio, falou sobre o pipeline da Organon para os próximos anos, lançamentos que tem como foco mortalidade materna, endometriose, prematuridade, entre outros. “Sabemos que o desenvolvimento de uma molécula pode levar até 20 anos. Temos moléculas já em desenvolvimento, fases pré-clinica e clínica, e que devem chegar em médio e longo prazo.  Então, o que esperar da Organon no curto prazo? Vamos lançar um dispositivo médico intrauterino, chamado Jada, focado no controle da hemorragia pós-parto. A nossa expectativa é que ele esteja disponível aqui no Brasil entre 2023 e 2024”, informou.

Para finalizar a primeira noite de evento, Martha Gabriel, escritora, consultora e palestrante nas áreas marketing digital, inovação e educação ministrou a palestra “Você na era Digital”, trazendo exemplos de inovações que podem ser inseridos na rotina dos médicos.

Já no dia seguinte, as médicas Mariane Nadai, membro do comitê de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia) e docente do curso de medicina da Bauru, e Estella Sontag, médica ginecologista e docente do curso de Medicina da Estácio, participaram da mesa redonda “A jornada reprodutiva da mulher, da contracepção à gravidez”. Foram abordadas neste encontro questões como planejamento familiar, os impactos de uma gestação não planejada, preservação da fertilidade, entre outros temas relacionados à decisão de ter ou não filhos. Valéria Pontes, chairwoman do evento, moderou o debate.

Mortalidade Materna foi o tema abordado pelo ginecologista e obstetra Felipe Favorette Campanharo, instrutor na estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ele expôs questões de saúde que podem colocar as mães em risco, além dos diagnósticos e tratamentos.

O evento contou ainda com aula sobre endometriose, ministrada por João Sabino da Cunha Filho, professor titular do departamento de Ginecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de uma apresentação sobre Mitos e Realidades da Reposição Hormonal, feita por Eliana Nahas, professora titular do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP.

Temas sensíveis, que apresentam altos índices de vulnerabilidade em nosso país, também foram pautas do evento. As médicas Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Denise Monteiro, vice-presidente da SOGIA-BR (Associação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência) e Ana Derraik, diretora geral da Maternidade de Santa Cruz da Serra, integraram o painel sobre gravidez na adolescência. Embasadas em dados alarmantes, como 1 a cada 7 bebês brasileiros têm mães adolescentes, as médicas apresentaram case de como atuar para promover conscientização e acesso a contraceptivos.

Os médicos Sérgio Henrique Pires Okano, professor na Universidade de Ribeirão Preto, Edson Ferreira, membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo, e Silvio Franceschini, coordenador do Ambulatório de Saúde Sexual do CSE da FMRP-USP, promoveram uma discussão com os presentes sobre contracepção para a população LGBTQIAP+. O painel começou com apresentação de conceitos, passando por questões como nome social e quais indicações de contracepção para homens trans que estão transacionando.

O 1º. Fórum de Saúde feminina foi encerrado pelo painel “Relação Médico paciente: os desafios dos dias de hoje”, com os palestrantes Fernando Sansone, professor afiliado da Faculdade de Medicina do ABC, e Roseli Numura, professora adjunta da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e moderação de Valéria Pontes.

Uma segunda edição do evento está prevista para 2023.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta. Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no  LinkedIn

Tema foi abordado em evento organizado pela Organon com o tema ‘’O Impacto positivo dos Biossimilares no Sistema de Saúde’’

Com o tema ‘’O Impacto positivo dos Biossimilares no Sistema de Saúde’’, a Organon realizou seu primeiro fórum sobre a atuação dos biossimilares e seu fundamental papel na sustentabilidade do sistema de saúde, tanto no âmbito público quanto no privado, ampliando o acesso da população a tratamentos inovadores. O evento, realizado em 20 de outubro, em formato híbrido, reuniu especialistas de praças diferentes (São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, São José do Rio Preto e Curitiba), para debater sobre esses medicamentos que entram no mercado após o fim de uma patente, contribuindo para a competitividade e maior oferta de terapias no mercado.  

A abertura do evento ficou a cargo do presidente da Organon, Ricardo Lourenço, que lembrou que a farmacêutica está presente em 140 países, tendo como um de seus pilares o segmento de biossimilares, bem como a saúde da mulher. “A Organon veio para ficar no segmento de biossimilares, principalmente na classe de reumatologia. Nossa intenção é melhorar o acesso da população’’, pontuou. O fórum foi mediado por Ricardo Xavier, reumatologista, professor Titular da Faculdade de Medicina UFRGS, chefe do Serviço de Diagnóstico Laboratorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Com o objetivo de mostrar como os biossimilares são tão seguros e eficazes quanto o medicamento originador ou referência, os palestrantes se muniram de dados tanto do Brasil, quanto da Europa, onde o uso deste tipo de medicamento já se encontra em estágios mais avançados. Adriana Kakehasi, professora da Pós-graduação da UFMG, apresentou um estudo da Alemanha mostrando que entrada dos biossimilares levou pacientes reumatológicos a terem acesso mais rápido à terapia biológica. ‘’Se antes um paciente poderia ficar até 7,4 anos esperando para iniciar essa nova terapia, esse período mudou para 4 meses com a introdução dos biossimilares. Os biossimilares existem para aumentar o acesso dos pacientes a tratamentos com terapias avançadas e diminuir o custo’’, afirmou.

Já Selma Merenlender, diretora do Centro Multidisciplinar Fluminense, trouxe dados sobre farmacoeconomia de biossimilares no Brasil. Durante sua palestra, a médica explicou como funciona a compra dos medicamentos pelo SUS e a redução dos valores mediante a queda da patente do produto original. ‘’A chegada de novos produtos biossimilares estimulou a livre concorrência, com a queda do preço de todos os produtos originadores, para que chegassem aos valores desejados pelo ministério da saúde”, contou, provocando uma reflexão: ‘’A experiência internacional já nos mostra excelentes resultados em relação aos biossimilares. O que falta para os médicos brasileiros aderirem a esses medicamentos? Se vocês não têm nenhuma razão, pensem que o plano de saúde poderá ficar mais caro no ano que vem’’.  

Os impactos dos biossimilares na ampliação do acesso para o tratamento reumatológico foi o tema abordado por Michel Yazbek, reumatologista assistente e doutor da disciplina de Reumatologia da Unicamp. ‘’Os biossimilares promovem a inovação e competição do mercado, aumentam a acessibilidade do tratamento biológico para os pacientes, previnem a falta de medicamentos, liberam recursos para outras políticas de saúde e trazem biotecnologia para os países onde serão utilizados, pois serão produzidos em seus territórios’’, defendeu.

Assim como tudo que é novo, ainda há muitas dúvidas e polêmicas envolvendo os biossimilares. Em sua apresentação, Valderilio Feijó, coordenador da Comissão de Biotecnologia da Sociedade Brasileira de Reumatologia, trouxe um importante fato que vem sendo questionado pelo setor: a necessidade de o médico dar anuência para utilização de biossimilares. ‘’Se temos dados consistentes de que é possível fazer a troca dos medicamentos biológicos pelos biossimilares, e o produto já está na legislação como equivalente, por que o médico tem que dar anuência? A regulação já diz que eles são equivalentes’’, finalizou.   

Sobre a Organon 

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no  LinkedIn.

Reunindo palestrantes de diferentes capitais, fórum vai debater o impacto dos biossimilares no sistema de saúde

No dia 20 de outubro, a Organon vai promover o evento “O Impacto positivo dos Biossimilares no Sistema de Saúde”, das 19h30 às 21h35. Contando com transmissão ao vivo, o fórum acontecerá de forma híbrida, reunindo cinco renomados palestrantes em praças diferentes: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. O evento é exclusivo para médicos e farmacêuticos.

Tendo como foco a sustentabilidade do sistema de saúde, o fórum tem o objetivo de mostrar que os biossimilares possuem um papel fundamental nesta discussão, tanto no âmbito público quanto no privado, pois ampliam o acesso da população a tratamentos inovadores. Além de possibilitarem uma terapia de precisão para doenças crônicas e debilitantes, os medicamentos biológicos similares impactam positivamente no equilíbrio financeiro das instituições.

Entre os temas abordados, estão a prática clínica diária baseada em dados de Real World Evidence; Impactos dos Biossimilares em ampliar o acesso para o tratamento reumatológico e o papel farmacoeconômico dos Biossimilares na sustentabilidade do sistema de saúde. As dúvidas e as polêmicas atuais que envolvem este tipo de medicamento também entrarão em debate.

As palestras serão ministradas pelos seguintes especialistas: Dra. Adriana Kakehasi, Professora da Pós-graduação da Faculdade de Medicina da UFMG; Dr. Michel Yazbek, Médico reumatologista assistente – doutor da disciplina de reumatologia da Unicamp; Dra. Selma Merenlender, diretora do Centro Multidisciplinar Fluminense; e Dr. Valderilio Feijó, coordenador da Comissão de Biotecnologia da Sociedade Brasileira de Reumatologia. A moderação ficará a cargo do Dr. Ricardo Xavier, Professor Titular da Faculdade de Medicina UFRGS e Presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, biênio 2020-2022

O evento será transmitido pela plataforma da Atitude. Para participar, o interessado precisa se logar com seu registro do Conselho Regional Farmacêutico ou com o de Medicina no link:  WebMeeting – Encurte distâncias. Ao vivo, via Internet (webmeeting1.com.br)

Sobre a Organon 

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta.

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no  LinkedIn.

Na próxima sexta-feira, dia 5 de agosto, é comemorado o dia nacional da saúde. E nada melhor do que uma data comemorativa para conscientizar a população sobre a importância de cuidar de si mesmo. Falando especificamente da mulher, todos sabem que as questões hormonais têm grande influência nos diversos ciclos temporais de sua vida. E como elas lidam com essas transformações e dúvidas? Uma pesquisa realizada pela consultoria B2Mamy, a pedido da Organon – farmacêutica especializada em saúde feminina – ouviu quase 280 mulheres das classes C e D de todo o Brasil, com idades de 20 a 40 anos, para saber a quem elas recorrem quando têm dúvidas sobre contracepção e outros aspectos da maternidade e da saúde feminina. A maioria respondeu que, primeiramente se informam por meio de alguma plataforma digital, como site, blog, Youtube ou rede social (55,56%), em segundo lugar, vão ao médico (41,21%) e, por fim, falam com familiares e amigos (3,23%).

Para ajudar as mulheres a entenderem melhor seus ciclos hormonais e o que deve ser observado em cada fase da vida, a Organon buscou a opinião de Mariane Nunes de Nadai, médica ginecologista e docente do Curso de Medicina da FOB – USP (Universidade de São Paulo), campus Bauru, que falou sobre os cuidados de cada etária.

Dos 10 aos 15 anos 

Puberdade

Nesta fase, é comum se perguntar ‘quando a menina deve procurar o ginecologista pela primeira vez?’ A resposta é: a partir do começo do desenvolvimento da puberdade, ou seja, do aparecimento de pelos e mamas.

O ginecologista pode explicar para a garota o que esperar dessa fase, checar como está o seu desenvolvimento e analisar se segue de forma regular, antecipado ou atrasado. Vale dizer que o desenvolvimento de cada mulher é bastante variável e que essa fase pode ocorrer em geral entre os 8 e os 16 anos. É também neste período que ocorre a primeira menstruação, as transformações hormonais e as maiores mudanças corporais na mulher.”

Dos 16 aos 20 anos

Início da vida sexual

“Havendo a iniciação da vida sexual, é muito importante que haja acompanhamento para o planejamento da contracepção, orientação contra IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e instruções gerais quanto à prevenção de doenças e ao planejamento reprodutivo. É fato, porém, que não há uma idade determinada para o início da vida sexual. Há mulheres que começam a ter relações íntimas antes ou até mais tarde que nesta faixa etária, portanto estas recomendações valem para qualquer período da vida.”

Dos 21 aos 35 anos

Planejamento reprodutivo

Neste período, que é o mais frequente do início da vida reprodutiva, é comum que ela tenha mais cuidados em relação à saúde. Essa também é a fase que ela tem mais dúvidas sobre sua fase reprodutiva; como cuidar do seu sangramento; se a sua menstruação está normal ou não; se é possível postergar o ciclo; como se preparar para engravidar. Ou seja, é uma fase de muitas dúvidas sobre como lidar com o próprio organismo e o médico deve ser um grande parceiro para orientá-la.

Em relação ao check-up a doenças, em geral, nesta fase é mais comum falar sobre prevenção que se fazer exames. Porém, se a partir dos 25 anos a mulher já for sexualmente ativa, a OMS [Organização Mundial da Saúde] aconselha que ela comece a realizar exames de rastreamento de câncer de colo de útero, como a coleta do papanicolau. Exames de sangue e ou de ultrassom poderão ser solicitados se a mulher apresentar ou se queixar de sintomas e patologias, como um sangramento aumentado, dor pélvica, menstruação irregular ou outra situação atípica.”

Dos 36 aos 59 anos

Check-ups anuais

A partir dos 40 anos a mulher começa a ter algumas doenças que são mais prevalentes, como alterações de colesterol e diabetes e doenças da tireóide. Logo, o rastreio a estes males é muito importante a partir desta faixa etária, ou antes se a paciente tiver sintomas ou histórico familiar, e ainda como suporte à observação do corpo da paciente em relação à menopausa. Nem todas as mulheres necessitam de reposição hormonal, e seu uso deve ser individualizado na avaliação da mulher climatérica.

O câncer de mama é outra patologia que merece atenção. Algumas entidades, como a Sociedade Brasileira de Mastologia, recomendam que mulheres acima de 40 anos façam mamografia anual, sendo que, dependendo da situação, como histórico familiar, pode se pedir antes ou com maior frequência. Ou seja, tudo depende da anamnese cuidadosa e do exame clínico da mulher.”

Dos 60 anos em diante

Manter acompanhamento ginecológico

“Após os 60 anos, a mulher precisa, sim, ter um acompanhamento completo junto ao seu ginecologista, pois é principalmente a partir dos 65 anos que se deve começar a rastrear osteoporose – ou até mesmo antes, se a mulher tiver fatores de risco.

Outro ponto é que, mesmo que a mulher não tenha mais vida sexual ativa, ela precisa fazer rastreio de algumas patologias com o seu ginecologista.”

Sobre a Organon 

A Organon é uma empresa global de saúde que detém a liderança no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta. 

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn.