1º Fórum de Saúde Feminina da Organon Farmacêutica reúne especialistas do Brasil todo em São Paulo

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November 8, 2022 11:26 am EDT

Mortalidade materna, endometriose, menopausa contracepção para população LGBTQIAP+ foram alguns dos assuntos discutidos no evento

Trezentos médicos de diversas regiões do Brasil estiveram reunidos em São Paulo, nos dias 28 e 29 de outubro, para participar do 1º Fórum de Saúde Feminina da Organon – farmacêutica focada em Saúde da Mulher. Durante o evento, eles puderam assistir a aulas, mesas redondas, painéis e palestras sobre questões que afetam a saúde reprodutiva e sexual de milhares de mulheres, meninas e pessoas com útero em diferentes etapas de suas vidas. 

A abertura do Fórum de saúde feminina ficou a cargo de Ricardo Lourenço, CEO da Organon no Brasil, que apresentou a empresa, seu propósito e atuação. “Nós somos líderes em saúde da mulher. A Organon é uma empresa que se posiciona como dedicada efetivamente à saúde feminina, com a visão de criar um dia a dia melhor e mais saudável para todas as mulheres. A nossa missão é desenvolver soluções direcionadas para as necessidades não atendidas da saúde da mulher. Esse é o nosso foco principal e o nosso maior investimento”, afirma Lourenço.

Em seguida o Diretor Médico da companhia, Luiz Lucio, falou sobre o pipeline da Organon para os próximos anos, lançamentos que tem como foco mortalidade materna, endometriose, prematuridade, entre outros. “Sabemos que o desenvolvimento de uma molécula pode levar até 20 anos. Temos moléculas já em desenvolvimento, fases pré-clinica e clínica, e que devem chegar em médio e longo prazo.  Então, o que esperar da Organon no curto prazo? Vamos lançar um dispositivo médico intrauterino, chamado Jada, focado no controle da hemorragia pós-parto. A nossa expectativa é que ele esteja disponível aqui no Brasil entre 2023 e 2024”, informou.

Para finalizar a primeira noite de evento, Martha Gabriel, escritora, consultora e palestrante nas áreas marketing digital, inovação e educação ministrou a palestra “Você na era Digital”, trazendo exemplos de inovações que podem ser inseridos na rotina dos médicos.

Já no dia seguinte, as médicas Mariane Nadai, membro do comitê de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia) e docente do curso de medicina da Bauru, e Estella Sontag, médica ginecologista e docente do curso de Medicina da Estácio, participaram da mesa redonda “A jornada reprodutiva da mulher, da contracepção à gravidez”. Foram abordadas neste encontro questões como planejamento familiar, os impactos de uma gestação não planejada, preservação da fertilidade, entre outros temas relacionados à decisão de ter ou não filhos. Valéria Pontes, chairwoman do evento, moderou o debate.

Mortalidade Materna foi o tema abordado pelo ginecologista e obstetra Felipe Favorette Campanharo, instrutor na estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia na Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ele expôs questões de saúde que podem colocar as mães em risco, além dos diagnósticos e tratamentos.

O evento contou ainda com aula sobre endometriose, ministrada por João Sabino da Cunha Filho, professor titular do departamento de Ginecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de uma apresentação sobre Mitos e Realidades da Reposição Hormonal, feita por Eliana Nahas, professora titular do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP.

Temas sensíveis, que apresentam altos índices de vulnerabilidade em nosso país, também foram pautas do evento. As médicas Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Denise Monteiro, vice-presidente da SOGIA-BR (Associação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência) e Ana Derraik, diretora geral da Maternidade de Santa Cruz da Serra, integraram o painel sobre gravidez na adolescência. Embasadas em dados alarmantes, como 1 a cada 7 bebês brasileiros têm mães adolescentes, as médicas apresentaram case de como atuar para promover conscientização e acesso a contraceptivos.

Os médicos Sérgio Henrique Pires Okano, professor na Universidade de Ribeirão Preto, Edson Ferreira, membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo, e Silvio Franceschini, coordenador do Ambulatório de Saúde Sexual do CSE da FMRP-USP, promoveram uma discussão com os presentes sobre contracepção para a população LGBTQIAP+. O painel começou com apresentação de conceitos, passando por questões como nome social e quais indicações de contracepção para homens trans que estão transacionando.

O 1º. Fórum de Saúde feminina foi encerrado pelo painel “Relação Médico paciente: os desafios dos dias de hoje”, com os palestrantes Fernando Sansone, professor afiliado da Faculdade de Medicina do ABC, e Roseli Numura, professora adjunta da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e moderação de Valéria Pontes.

Uma segunda edição do evento está prevista para 2023.

Sobre Organon

A Organon é uma empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de medicamentos para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida. A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicações em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. Entre esses produtos, constam também biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma e cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta. Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no  LinkedIn