Especialista esclarece cinco mitos relacionados aos contraceptivos de longa duração

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August 13, 2021 8:34 pm EDT

São Paulo,13 de Agosto de 2021 – Embora haja diversos tipos de contraceptivos, os métodos de longa duração vêm ganhando espaço entre mulheres que não pretendem engravidar num futuro próximo e não querem se submeter a processos irreversíveis. Apesar de o tema não ser novo, as dúvidas persistem, o que pode dificultar a escolha do método mais adequado para cada perfil e momento da vida dessas mulheres.  

Atualmente, são considerados métodos de longa duração ou LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception: implante subdérmico, o DIU de cobre e o DIU hormonal.  
 

Para ajudar a entender melhor esses métodos, a Dra. Ana Derraik, médica ginecologista, diretora geral do Hospital da Mulher Heloneida Studart (RJ), diretora médica da ONG Nosso Instituto e diretora médica da Derraik Mulher, lista os cinco principais mitos relacionados ao tema: 

  1. “Esses métodos são muito invasivos” 

Hoje, podemos dividir esses métodos de longa ação em três grandes classes: DIU de cobre, DIU hormonal e implante subdérmico. Este último consiste em um bastão de 4 cm que é inserido no braço. “Para mulheres jovens, que estão querendo iniciar a vida sexual, o implante acaba sendo um grande aliado porque não há necessidade de manipular o colo uterino. Uma vez inserido, o implante tem efeito garantido por 3 anos. Vale lembrar que esses métodos também podem ser uma alternativa para aquelas mulheres que se esquecem de tomar a pílula diariamente”, explica a profissional.  

  1. “Eles não são reversíveis” 

“Tanto o implante, quanto o DIU de cobre e o DIU hormonal, não são métodos de depósito e deixam de fazer efeito após serem retirados. A mulher retoma o ciclo menstrual ovulatório normalmente. Se por acaso, a mulher não ovular após a retirada do método, isso pode acontecer devido a uma particularidade do organismo dela e não pelo fato de ter usado o método durante aquele período. Nesse caso é importante consultar um ginecologista para investigar de forma criteriosa”, esclarece a médica. 

  1. “DIU causa gestação tubária ou gravidez nas trompas” 

“Alguns métodos como a pílula combinada, adesivo ou anel vaginal são opções que inibem a ovulação e quando não há ovulação, não existe gravidez. Já o DIU não hormonal, e mesmo em alguns casos o DIU hormonal, não inibem a ovulação. Ele é um dispositivo que impede que os espermatozoides cheguem até as trompas onde acontece a fertilização”, alerta a Dra. Derraik. Gravidez nas trompas ocorre quando o embrião se implanta na trompa (também conhecida como tuba uterina) antes de chegar ao útero. 

  1. “Implante melhora o padrão de sangramento” 

 “Algumas mulheres acreditam que se utilizarem o implante ficarão em amenorreia, ou seja, sem menstruação. No entanto, o implante é um contraceptivo e não um regulador de ciclo”, explica a médica.  Cada organismo reagirá de uma maneira, por isso é importante sempre consultar um profissional de saúde capacitado para esclarecer todas as dúvidas quanto ao método escolhido.  

  1. “Apenas mulheres adultas podem utilizar esses métodos.” 

“Os LARCS configuram o que há de mais inovador em contracepção. O implante subdérmico, por exemplo, pode ser utilizado por mulheres muito jovens, pessoas que nunca tiveram filhos ou nunca engravidaram e até mulheres que tiveram filhos há pouco tempo, sem causar grandes transtornos. Quando uma mulher decide sobre o melhor momento de engravidar ou não, ela se apropria do seu corpo, alimenta sua autoestima e tem condições de seguir com seus projetos de vida”, finaliza a especialista. 

Sobre Organon 

A Organon é uma empresa global de saúde que detém a liderança no desenvolvimento de remédios e soluções para mulheres. Seu propósito é contribuir para que as mulheres tenham mais saúde e bem-estar em todas as fases da vida.  

A companhia possui um portfólio de mais de 60 medicamentos em diversas áreas terapêuticas, como saúde reprodutiva, contracepção, doenças cardíacas e câncer de mama. 

A expansão do negócio de biossimilares e a manutenção de uma franquia robusta de medicamentos estabelecidos garantem à Organon uma performance capaz de financiar a ampliação dos serviços de saúde feminina. 

Além disso, a empresa se posiciona como parceira de inovadores biofarmacêuticos em busca de maior presença nos mercados internacionais de rápido crescimento. 

Oriunda da farmacêutica MSD, a Organon tem atuação autônoma, cerca de 9 mil trabalhadores espalhados pelo planeta e sede em Jersey City, nos EUA. 

Para obter mais informações, visite www.organon.com/brazil e conecte-se conosco no LinkedIn