Skip to content

Brazil logo

Main menu
    • Sobre nós
    • Nossos produtos
    • Nosso foco
      • Nossa visão, missão e valores
      • Inclusão, inovação e pertencimento
    • Nosso líder
    • Meio ambiente, social e governança
    • Políticas e posicionamentos
    • Nossos fornecedores
    • Relatório de Transparência Salarial
  • Nossos produtos
  • Áreas terapêuticas
  • Site médico
    • Mídia
    • Notícias
  • Carreiras

Contato

Visit Organon's Facebook Opens a new window Visit Organon's LinkedIn Opens a new window Visit Organon's Instagram Opens a new window

Main menu

Organon site directory

  • Organon

    • Brazil
    • Canada  English  ·  French
    • Latin America
    • Mexico
    • USA
  • Organon

    • Austria
    • Belgium  Dutch  ·  English  ·  French
    • Bulgaria
    • Czech Republic
    • Denmark
    • Estonia
    • Finland
    • France
    • Germany
    • Hungary
    • Ireland
    • Italy
    • Latvia
    • Lithuania
    • Luxembourg  English  ·  French
    • Netherlands  Dutch  ·  English
    • Norway
    • Poland
    • Portugal
    • Romania
    • Russia
    • Serbia
    • Slovakia
    • Slovenia
    • Spain
    • Sweden
    • Switzerland  French  ·  German  ·  English
    • Ukraine  Ukrainian  · 
    • United Kingdom
  • Organon

    • Australia
    • Hong Kong, China
    • Indonesia
    • Japan
    • Malaysia
    • New Zealand
    • Philippines
    • Singapore
    • South Korea
    • Taiwan
    • Thailand
    • Vietnam
  • Organon

    • Egypt
    • Israel
    • Jordan
    • KSA
    • Kuwait
    • Lebanon
    • Northwest Africa  French  ·  Arabic  ·  Turkey
    • Oman
    • South Africa
    • Turkey
    • UAE
View all locations and contact information

O que podemos ajudá-lo a encontrar?

Procurar:

Avanço da reprodução assistida levanta dilemas sobre limites éticos da fertilidade

Save Print

March 28, 2025 8:32 pm EDT

Especialista da Organon alerta para importância de equilíbrio entre direito à fertilidade e riscos da “fabricação de pessoas perfeitas”; medicina reprodutiva deve crescer 23% ao ano no Brasil até 2026

As técnicas de reprodução assistida (TRA) transformaram radicalmente a forma como lidamos com a infertilidade. Estima-se que mais de 12 milhões de crianças no mundo já tenham nascido por meio dessas tecnologias, número que deve crescer para quase 400 milhões até o fim do século, de acordo com um estudo publicado na revista Reproductive Medicine (Faddy et al, 2018)1. No Brasil, uma pesquisa da Redirection International indica que o setor da medicina reprodutiva deve crescer em média 23% ao ano até 2026. Atualmente, o mercado nacional movimenta R$ 1,3 bilhão e deve chegar à casa de R$ 3 bilhões. Mas à medida que o número de bebês, cifras e a ciência avançam, também se intensificam os debates éticos. Afinal, até onde é possível — e desejável — intervir no processo natural de concepção?

Dados da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida apontam que o Brasil é o líder no ranking de fertilização in vitro, inseminação artificial e transferência de embriões, além de concentrar 40% de todos os centros de reprodução assistida da América Latina. “É essencial lembrar que estamos lidando com pessoas que não conseguem ter filhos naturalmente e que veem nessas técnicas uma chance de realizar um sonho. Mas a medicina reprodutiva não é mágica. Ela possui limites clínicos e éticos”, afirma Viviane Santana, especialista em reprodução humana e gerente médica da Organon farmacêutica.

Entre os principais dilemas está o uso de testes genéticos para selecionar embriões. A técnica conhecida como PGT (Preimplantation Genetic Testing) permite identificar alterações cromossômicas e doenças hereditárias antes da implantação do embrião no útero. “É uma ferramenta valiosa quando falamos de prevenção de doenças graves. Mas e quando o teste revela alterações cromossômicas compatíveis com a vida?”, questiona Viviane.

Outro ponto delicado é a chamada gestação por substituição — equivocadamente conhecida como “barriga de aluguel”. No Brasil, o procedimento só pode ser feito sem qualquer tipo de remuneração e por familiares de até quarto grau, com exceções concedidas mediante aprovação do Conselho Federal de Medicina. Ainda assim, Viviane relata dilemas que fogem à regulamentação, como casos em que tentantes recorrem à própria mãe para gestar o filho: “Essa criança será filha ou neta da mulher que a gestou? Irmã ou filha do pai/mãe biológico?”.

A ausência de uma legislação específica no Brasil é um dos entraves. “Vivemos um paradoxo: ao mesmo tempo que temos uma normativa bastante permissiva, ainda operamos com base em resoluções médicas, sem uma lei específica. Isso abre margem para judicializações e inseguranças jurídicas”, explica Viviane. Para ela, mais do que proibir ou liberar práticas, o país precisa ampliar o acesso às TRA — hoje disponíveis quase que exclusivamente em clínicas privadas. “Muitos países já possuem financiamentos governamentais que asseguram e incentivam os tratamentos de reprodução assistida. Estamos sofrendo com o envelhecimento e diminuição da população mundial, e o maior acesso a tratamentos de reprodução assistida e planejamento familiar são fundamentais para o bom funcionamento da sociedade a longo prazo.”

Doação de óvulos, embriões e espermatozoides também entra na pauta dos dilemas. Apesar das regras rígidas que garantem anonimato e segurança, a prática ainda gera debates sobre direitos, responsabilidades e possíveis conflitos familiares. “É fundamental que tudo seja feito com consentimento formal e respaldo médico. O que não pode acontecer — e infelizmente ainda acontece — é o uso de métodos informais e inseguros, como a busca por doadores em redes sociais.”

O destino dos embriões congelados que não são mais de interesse dos casais também se tornou um desafio. Segundo as regras atuais, eles só podem ser descartados ou doados para pesquisa após três anos de criopreservação, mediante a vontade expressa dos responsáveis. “Há clínicas acumulando milhares de embriões sem definição. É uma questão ética que precisa ser enfrentada com urgência”, alerta.

Para Viviane, a medicina reprodutiva representa um direito fundamental e uma oportunidade de transformar vidas. Mas precisa caminhar com responsabilidade. “A possibilidade de formar uma família é um desejo legítimo e deve ser respeitado. O que não podemos é deixar que o avanço tecnológico ultrapasse os limites éticos e transforme a reprodução em um processo de fabricação de seres humanos sob medida”, conclui.

Referência:

  1. Faddy MJ, Gosden MD, Gosden RG. A demographic projection of the contribution of assisted reproductive technologies to world population growth. Reprod Biomed Online. 2018 Apr;36(4):455-458. doi: 10.1016/j.rbmo.2018.01.006. Epub 2018 Feb 3.

Sobre a Organon

A Organon é uma empresa global de saúde independente com o propósito de ajudar a melhorar a saúde das mulheres em todas as fases da vida. Com um portfólio diversificado, a companhia atua em diversas áreas terapêuticas, oferecendo mais de 60 medicamentos e produtos voltados para a saúde feminina, biossimilares e medicamentos estabelecidos no mercado. Além de seu portfólio atual, a Organon investe em soluções e pesquisas inovadoras para impulsionar novas oportunidades de crescimento em saúde feminina e biossimilares.

A empresa também busca colaborar com parceiros biofarmacêuticos e inovadores interessados em comercializar seus produtos, aproveitando sua escala e presença ágil em mercados internacionais de rápido crescimento.

Com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos, e presença em 140 países, a Organon possui um alcance geográfico significativo e conta com cerca de 10.000 colaboradores ao redor do mundo.

Para mais informações, visite organon.com/brazil e conecte-se conosco nas redes sociais: linkedin.com/company/organon-brasil/ e instagram.com/aquipelasaudedela.

O que podemos ajudá-lo a encontrar?

Procurar:

Recent Posts

  • Descontinuação temporária de produtos

Recent Comments

    Conecte-se conosco nas redes

    Linkedin icon Opens a new window Facebook icon Opens a new window Instagram icon Opens a new window
    Brazil logo

    Empresa

    • Sobre nós
    • Nosso líder
    • Meio ambiente, social e governança

    Recursos

    • Mídia
    • Descontinuação de produtos
    • Desabastecimento temporário

    Contato

    • Contato
    • Localizações globais
    • Politica de cookies
    • Politica de privacidade
    • Termos de uso
    • Mapa do site
    © 2025 Grupo Organon de empresas. Todos os direitos reservados. ORGANON e o logotipo da ORGANON são marcas registradas do grupo de empresas Organon.
    Level Access website accessibility icon. Opens a new window TRUSTe Opens a new window

    You are leaving Organon.com

    Cancel Continue Opens a new window

    Forward-looking statement of Organon

    This news release of Organon (the “company”) includes “forward-looking statements” within the meaning of the safe harbor provisions of the U.S. Private Securities Litigation Reform Act of 1995. These statements are based upon the current beliefs and expectations of the company’s management and are subject to significant risks and uncertainties. There can be no guarantees with respect to pipeline products that the products will receive the necessary regulatory approvals or that they will prove to be commercially successful. If underlying assumptions prove inaccurate or risks or uncertainties materialize, actual results may differ materially from those set forth in the forward-looking statements.

    Risks and uncertainties include but are not limited to, general industry conditions and competition; general economic factors, including interest rate and currency exchange rate fluctuations; the impact of the recent global outbreak of novel coronavirus disease (COVID-19); the impact of pharmaceutical industry regulation and health care legislation in the United States and internationally; global trends toward health care cost containment; technological advances, new products and patents attained by competitors; challenges inherent in new product development, including obtaining regulatory approval; the company’s ability to accurately predict future market conditions; manufacturing difficulties or delays; financial instability of international economies and sovereign risk; dependence on the effectiveness of the company’s patents and other protections for innovative products; and the exposure to litigation, including patent litigation, and/or regulatory actions.

    The company undertakes no obligation to publicly update any forward-looking statement, whether as a result of new information, future events or otherwise. Additional factors that could cause results to differ materially from those described in the forward-looking statements can be found in the company’s 2020 Annual Report on Form 10-K and the company’s other filings with the Securities and Exchange Commission (SEC) available at the SEC’s Internet site (www.sec.gov Opens a new window ).

    No Duty to Update

    The information contained in this website was current as of the date presented. The company assumes no duty to update the information to reflect subsequent developments. Consequently, the company will not update the information contained in the website and investors should not rely upon the information as current or accurate after the presentation date.

    Decline Accept